A Jornada de vida - por Ele, para Ele e com Ele.

A Jornada de vida - por Ele, para Ele e com Ele.
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Monday, February 28, 2011

Agora Você Crê?

"Por isso cremos... respondeu-lhes Jesus: Credes agora?" - João 16. 30-31.



Agora cremos. Jesus diz: "Credes? Vem a hora em que me deixareis só." Muitos obreiros cristãos tem deixado Jesus Cristo só e ido trabalhar por um senso de dever ou necessidade, oriundo de seu próprio discernimento. A razão disso é a ausência da vida ressurreta de Jesus neles. A alma perdeu o contato íntimo com Deus por estribar-se no seu próprio entendimento religioso. Não há pecado nisso, nem a isso está ligada alguma punição; mas, quando a pessoa percebe o quanto barrou sua compreensão de Jesus Cristo, criando para si própria dúvidas, tristezas e dificuldades, tem de voltar cheia de vergonha e contrição.

Precisamos confiar na vida ressurreta de Jesus numa dimensão muito maior do que o fazemos, e cultivar o hábito de consultá-lo em tudo; em vez disso, tomamos nossas decisões baseados só no bom senso e pedimos que Deus as abençoe. Mas ele não pode abençoá-las; isso não condiz com ele, está fora da sua realidade. Se agimos levados pelo senso de dever, estabelecemos um padrão de ação em competição com Jesus Cristo. Damos uma de "superior": "Bem; neste assunto, devo fazer isto e aquilo." Colocamos no trono nosso senso de dever, em lugar da vida ressurreta de Jesus. Não nos foi dito que andemos à luz da consciência ou de um senso de dever, mas que andemos na luz como Deus está na luz. Quando fazemos algo a partir do senso de dever, temos argumentos para justificá-lo; quando, porém, o fazemos em obediência ao Senhor, nenhum argumento há que justifique o ato; por isso é que o servo de Deus está facilmente sujeito a ser ridicularizado.

Sunday, February 27, 2011

O Empobrecido Ministério de Jesus

"Onde, pois, tens a água viva" - João 4.11.

"O poço é fundo" e muitíssimo mais fundo do que supunha a mulher samaritana! Pense nas profundezas da natureza humana, da vida humana, pense na profundidade dos "poços" que existem dentro de você. Será que você tem empobrecido o ministério de Jesus a tal ponto que ele nada possa fazer? Suponhamos que exista em seu coração um profundíssimo poço de perturbação , e Jesus chega e diz: "Não se turbe o vosso coração"; e você dá de ombros e responde: "Mas, Senhor, o poço é fundo; não podes tirar dele serenidade e consolo." Não, ele os trará lá de cima. Jesus não tira coisa alguma dos poços da natureza humana. Limitamos o Santo de Israel, ao nos reportarmos ao passado para lembrar o que lhe permitimos fazer por nós, e concluímos: "É claro que não posso querer que Deus faça que nós, seus discípulos, deveríamos crer que ele pode fazer. Empobrecemos o ministério dele quando esquecemos que ele é todo-poderoso; o empobrecimento está em nós, não nele. Recorremos a Jesus como o Consolador ou como o Senhor compassivo, mas não como o Todo-Poderoso.

Alguns de nós são exemplos tão pobres do cristianismo porque não temos um Cristo todo-poderoso. Temos experiências e atributos cristãos, mas nunca fizemos uma entrega total a Jesus Cristo. Empobrecemos o seu ministério quando, em circunstâncias difíceis, dizemos: "Claro que ele não pode fazer nada", e lutamos para atingir o fundo do poço na tentativa de tirar a atingir o fundo do poço na tentativa de tirar a água nós mesmos. Tenhamos cuidado com a sensação do alívio que há em desistir de tudo, e dizer: "É impossível." Sabemos que, se olharmos para Jesus, é possível. O poço de nossa imperfeição é fundo, mas não desistamos, e busquemos ao Senhor.

Saturday, February 26, 2011

Mesquinhas apreensões sobre Jesus

"Senhor, tu não tens com que a tirar" - João 4.11.

"Eu me impressiono com as coisas maravilhosas que Deus diz, mas ele não pode querer que eu viva em todos os aspectos de minha vida!" Quando se trata de encaramos Jesus Cristo à luz de seus próprios méritos, nossa atitude é a de uma superioridade muito "espiritual": "Teus ideais são altos e nos impressionam, mas em face da realidade dos fatos não podem ser postos em prática." Todos nós pensamos assim de Jesus com relação a alguma questão. Essas apreensões se vêem nas perguntas levianas que os outros fazem à gente quando falamos sobre nosso relacionamento com Deus: "Onde você vai arrumar dinheiro?" "Quem vai sustentar você?" Ou partem de nós mesmos, e quando dizemos a Jesus que o nosso caso é difícil demais para ele. É muito fácil dizer: "Confie no Senhor", mas a gente precisa é viver. "Jesus não tem com que tirar - não tem nenhum meio de nos providenciar tais coisas." Cuidado com essa atitude falsamente espiritual que assim se expressa: "Não tenho nenhuma apreensão quanto a Jesus, mas apenas quanto a mim." Nenhum de nós tem apreensões acerca de si mesmo; é que sabemos exatamente o que não somos capazes de fazer; nossas apreensões são com relação a Jesus. Ficamos como que ofendidos ante o fato de que ele pode fazer o que não podemos.

As apreensões surgem quando decidimos nos esquadrinhar para descobrir como Cristo conseguirá realizar determinada coisa. As dúvidas brotam das profundezas de nossa própria inferioridade. Se detecto em mim mesmo tais dúvidas, devo trazê-las à luz e confessá-las: "Senhor, duvidarei de ti; não acreditei em teu poder infinito independente da minha limitada capacidade de compreendê-lo."

Friday, February 25, 2011

O Despojamento do Serviço

"Se mais vos amo, serei menos amado?" - 2 Coríntios 12.15.

O amor natural espera retribuição, mas Paulo diz: pouco me importa se me amais ou não; estou disposto a despojar-me completamente, não apenas por amor de vós, mas para ganhar-vos para Deus. "Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós." A concepção de serviço condiz com a de Jesus Cristo; segundo ele, é sendo servos dos outros que o servimos. Jesus é mais socialista que os socialistas. Ele diz que, no seu reino, aquele que for o maior será servo de todos. O verdadeiro teste do cristão não é pregar o evangelho, mas lavar os pés dos discípulos, isto é, fazer aquilo que não conta muito na opinião dos homens, mas que representa tudo na de Deus. Paulo se deleitava em gastar-se pelo interesse de Deus nas outras pessoas, e não se importava com o preço que pagava por isso. Nós não; estamos sempre levando em conta a questão financeira: "Suponhamos que Deus queira que eu vá lá - e qual será o salário? E o clima? Como cuidarão de mim? A gente tem que pensar nessas coisas." Tudo isso é prova de que estamos servindo a Deus com reservas. O apóstolo Paulo não tinha nenhuma reserva. A vida de Paulo era uma amostra do conceito que Jesus Cristo tinha de um cristão do Novo Testamento: alguém que não apenas proclama o evangelho, mas que se faz pão partido" e "vinho derramado" nas mão de Jesus Cristo em favor dos outros.

Wednesday, February 23, 2011

A Determinação de Servir

"O Filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir" - Mateus 20.28

A noção de serviço que Paulo tem é a mesma do Senhor: "No meio de vós, eu sou como quem serve"; "nós mesmos,... vossos servos por amor de Jesus". Temos a idéia de quem é chamado ao ministério é chamado para ser diferente dos outros. Segundo Jesus Cristo, ele é chamado para ser o "capacho" dos outros; para ser seu líder espiritual, nunca, porém, seu superior. "Sei estar humilhado", diz Paulo. Essa é a idéia de serviço que Paulo tem: "Gastar-me-ei até as últimas forças por vós; tanto faz que me elogieis ou me censureis, isso não fará nenhuma diferença." Enquanto houver um ser humano que não conheça Jesus Cristo, sou seu devedor para servi-lo até que o conheça. A mola-mestra do serviço de Paulo não é o amor aos homens, mas amor a Jesus Cristo. Se nos devotarmos à causa da humanidade não demoraremos a ficar sentidos e decepcionados, pois muitas vezes nos defrontaremos com mais ingratidão por parte das pessoas do que de um cachorro; mas, se nossa motivação é o amor a Deus, nenhuma ingratidão é capaz de impedir-nos de servir o nosso semelhante.

A compreensão de Paulo de como Jesus Cristo o tratara é o segredo de sua determinação para servir o próximo. "Noutro tempo era blasfemo, perseguidor e insolente" - não importa como os homens possam tratar-me, nunca me tratarão com a mesma maldade e o ódio com que tratei Jesus Cristo. Quando compreendemos que Jesus Cristo nos serviu a despeito de toda a nossa vileza, egoísmo e pecado, nada que possamos ter que suportar dos outros esgotará nossa determinação de servi-los por amor dele.

Monday, February 21, 2011

A Disciplina da Tenacidade Espiritual

"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" - Salmo 46.10.



Ter tenacidade é mais do que ter paciência aliada à absoluta certeza de que o que esperamos vai acontecer. A tenacidade é mais do que perseverança, pois esta talvez seja apenas uma fraqueza, ou seja, um excessivo medo de recuar. A tenacidade é o supremo esforço daquele que se recusa a acreditar que seu herói vai ser derrotado. O maior medo que temos não é o de sermos condenados, mas é o temor de que Jesus Cristo acabe levando a pior, e que os valores que ele representa - amor e justiça, perdão e bondade entre os homens - acabem por não vencer; o temor de que tudo aquilo que ele defende pareça fogo-fátuo. Vem, então, o apelo à tenacidade espiritual, não para perseverarmos sem fazer nada, mas para trabalharmos determinadamente, na certeza de que Deus não vai levar a pior.

Se neste momento nossas esperanças estão sendo frustradas, isso significa que estão sendo purificadas. Não há nada de nobre que a mente humana não tenha esperado ou sonhado, que não possa vir a realizar-se. Uma das maiores tensões da vida é a de esperar por Deus. "Porque guardaste a palavra da minha perseverança."

Permaneça espiritualmente tenaz.

Sunday, February 20, 2011

A Iniciativa Contra o Devaneio

"Levantai-vos, vamo-nos daqui!" - João 14.31.

Sonhar com algo a ser feito a fim de fazê-lo adequadamente, não há nada de errado com isso; mas ficar sonhando com ele quando deveríamos estar executando-o, não está certo. Depois que o Senhor passou tantos maravilhosos ensinamentos aos seus discípulos, era de se esperar que ele mandasse que meditassem neles; mas o Senhor nunca permitiu devaneios. Quando entramos em contato com Deus a fim de descobrir o que ele quer, é válido sonhar; mas, quando nos inclinamos a desperdiçar o tempo devaneando sobre aquilo que ele mandou fazer isso é errado, e Deus não pode abençoar essa prática. Contra esse tipo de devaneio, a iniciativa de Deus assemelha-se sempre a um aguilhão, que ordena que não nos sentemos, nem fiquemos de pé, mas que caminhemos.

Quando estamos esperando em silêncio diante de Deus, porque ele nos disse: "Vinde repousar um pouco, à parte", isso é meditação, que tem por objetivo entendermos o que ele deseja; depois que Deus já tiver falado, cuidemos para não nos entregar a meros devaneios. Deixemos que ele seja a fonte de todos os nossos sonhos e alegrias e deleites; depois saiamos e obedeçamos àquilo que ele disse. Quando amamos alguém, não nos sentamos e ficamos o tempo todo sonhando com a pessoa amada - vamos e fazemos alguma coisa por ela; e é assim que Jesus Cristo espera que vivamos. Ficar sonhando depois que Deus nos falou é sinal de que não confiamos nele.

Saturday, February 19, 2011

A Iniciativa nas Tarefas Enfadonhas

"Dispõe-te, resplandece!" - Isaías 60.1.


Temos que dar o primeiro passo como se Deus não existisse. Não adianta esperar que Deus nos ajude - ele não ajudará; mas, assim que nos levantamos, descobrimos que ele está ali. Sempre que Deus nos inspira, a iniciativa torna-se um imperativo. Temos que fazer a tarefa, e não ficar inertes. Se nos dispusermos e resplandecermos, as tarefas enfadonhas se tornarão divinamente transfiguradas.

As tarefas enfadonhas constituem um dos melhores meios de se testar o caráter de alguém. Essas tarefas geralmente são serviços que não têm quase nada a ver com nosso ideal; são tarefas humildes, bastante desagradáveis; e quando elas se nos apresentam, sabemos imediatamente se somos ou não espiritualmente autênticos. Leia João 13. Ali vemos o Deus encarnado executando o mais desprezível tipo de tarefa servil, lavando os pés de pescadores; e ele diz: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros." Necessitamos de inspiração de Deus bem como de sua luz para darmos conta de tarefas enfadonhas. A maneira como algumas pessoas fazem determinado serviço, santifica-o para sempre. Pode ser a tarefa mais vulgar, mas depois que as vimos fazê-la, ela se torna diferente. Quando o Senhor faz uma obra através de nós, ele nem sempre a transfigura. O Senhor assumiu a carne humana e a transfigurou, e ela se tornou, para todo cristão, o templo do Espírito Santo.

Friday, February 18, 2011

A Iniciativa contra o Desespero

"Levantai-vos, vamos!" - Mateus 26.46.



Os discípulos adormeceram quando deviam ter ficado acordados, e, quando perceberam o que tinham feito, entraram em desespero. Uma sensação de perda irreparável pode levar-nos ao desespero, e a concluir: "Agora está tudo acabado; não adianta tentar mais nada." Se pensamos que somos os únicos a passar por esse tipo de desespero, estamos enganados; trata-se de uma experiência humana muito comum. Sempre que percebemos não ter feito algo que tivemos uma magnífica oportunidade de fazer, podemos cair no desespero. Mas Jesus Cristo volta e diz: "Continue a dormir, pois essa oportunidade se perdeu para sempre; você não pode recuperá-la; mas depois levante-se e parta para a próxima." Deixe o passado dormir, mas deixe-o dormir no seio de Cristo, e parta com ele para um futuro promissor.

Há experiências como essa na vida de todos nós. Ficamos desesperados, num desespero que provém de acontecimentos diários, e não conseguimos erguer-nos e sair dele. Os discípulos, nesse caso, tinham feito uma coisa de fato imperdoável; tinham adormecido em lugar de vigiar com Jesus, mas ele veio com uma iniciativa espiritual contra o desespero, e lhes disse: "Levantem-se e façam o que vem em seguida." Se somos inspirados por Deus, o que é que vem em seguida? Confiar totalmente nele e orar com base em sua redenção. Nunca permitamos que o senso de fracasso impeça a ação seguinte.

Thursday, February 17, 2011

A Iniciativa contra o Desespero

"Levantai-vos, vamos!" - Mateus 26.46.



.....Os discípulos adormeceram quando deviam ter ficado acordados, e, quando perceberam o que tinham feito, entraram em desespero. Uma sensação de perda irreparável pode levar-nos ao desespero, e a concluir: "Agora está tudo acabado; não adianta tentar mais nada." Se pensamos que somos os únicos a passar por esse tipo de desespero, estamos enganados; trata-se de uma experiência humana muito comum. Sempre que percebemos não ter feito algo que tivemos uma magnífica oportunidade de fazer, podemos cair no desespero. Mas Jesus Cristo volta e diz: "Continue a dormir, pois essa oportunidade se perdeu para sempre; você não pode recuperá-la; mas depois levante-se e parta para a próxima." Deixe o passado dormir, mas deixe-o dormir no seio de Cristo, e parta com ele para um futuro promissor.

.....Há experiências como essa na vida de todos nós. Ficamos desesperados, num desespero que provém de acontecimentos diários, e não conseguimos erguer-nos e sair dele. Os discípulos, nesse caso, tinham feito uma coisa de fato imperdoável; tinham adormecido em lugar de vigiar com Jesus, mas ele veio com uma iniciativa espiritual contra o desespero, e lhes disse: "Levantem-se e façam o que vem em seguida." Se somos inspirados por Deus, o que é que vem em seguida? Confiar totalmente nele e orar com base em sua redenção. Nunca permitamos que o senso de fracasso impeça a ação seguinte.

Wednesday, February 16, 2011

O "Vai" da Preparação

"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" - Mateus 5.23,24

Gostamos de pensar que um dia estaremos perfeitos e prontos para a obra, mas a preparação não é uma posição que alcançamos de uma hora para outra; é um processo que precisa ser firmemente mantido. É perigoso acomodar-se numa experiência qualquer. O que é preciso é preparação e mais preparação.
O senso de sacrifício tem muito atrativo a um recém-convertido. Humanamente falando, o que nos atrai para Jesus Cristo é o nosso senso de heroísmo, e a sondagem que essas palavras do Senhor fazem em nosso ser subitamente põe à prova essa maré de entusiasmo. "Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão." .O "vai" da preparação consiste em deixarmos que a Palavra de Deus faça uma sondagem em nosso coração. O senso de sacrifício heróico não é suficiente. O Espírito Santo detecta então em nós essa disposição que não tem lugar no serviço de Deus. Ninguém, a não ser Deus, pode detectar essa disposição. Você tem alguma coisa a esconder de Deus? Nesse caso, deixe que Deus o sonde com sua luz. Se houver pecado, confesse-o; não o admita apenas. Você está disposto a obedecer ao seu Senhor.e Mestre, seja qual for a humilhação imposta aos seus direitos sobre si mesmo?
Nunca rejeite uma convicção. Se ela é suficientemente importante para que o Espírito de Deus a traga à sua lembrança, é porque se trata de algo que .ele está detectando. Você poderá estar pensando em renunciar a algo importante, quando o que Deus mais deseja no momento é falar-lhe de .uma coisa insignificante; porque por trás dela ergue-se a fortaleza central da obstinação: não renunciarei aos meus direitos sobre mim mesmo. E isso é exatamente o que Deus exige que você lhe entregue, se é que pretende ser discípulo de Jesus Cristo.

Tuesday, February 15, 2011

Acaso Sou Tutor de Meu Irmão?

"Nenhum de nós vive para si mesmo." - Romanos 14.7.



Algum dia já lhe passou pela cabeça que você é espiritualmente responsável por outras coisas diante de Deus? Por exemplo, se me permito afastar um pouco de Deus, todos os que me cercam sofrem. "Sentamos juntos nos lugares celestiais." "Se um membro sofre, todos sofrem com ele." Uma vez que você permita egoísmos no plano físico, relaxamento no mental, insensibilidade moral e espiritual, todos os que se relacionam com você sofrerão. E alguém dirá: "Se o padrão for esse, quem será suficiente para estas coisas?" "A nossa suficiência vem de Deus" e somente dele.

"Sereis minhas testemunhas." Quantos de nós estamos dispostos a gastar cada parcela de nossa energia cerebral, da energia moral, mental e espiritual por Jesus Cristo? Esse é o significado que Deus dá à palavra testemunha. Isso leva tempo; seja paciente consigo mesmo. Deus nos pôs nas terra - para quê? Para sermos salvos e santificados? Não. para vivermos aqui para ele. Estou disposto a ser santificados? Não. Para vivermos aqui para ele. Estou disposto a ser "pão partido" e "vinho derramado" em nome dele? Ser inutilizado para este mundo, para esta vida? Ser inutilizado sob todos os pontos de vista, menos em um - na tarefa de fazer discípulos para o Senhor Jesus Cristo? A vida que levo como obreiro é a maneira como digo "obrigado" a Deus pela sua indescritível salvação. Lembre-se, é perfeitamente possível qualquer um de nós ser jogado fora como prata refugada - "para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado".

Sunday, February 13, 2011

A Devoção de Ouvir

"Fala porque o teu servo ouve." - 1 Samuel 3.10.



O fato de eu ter ouvido bem algo que Deus falou, não significa que eu venha a ouvir tudo o que ele diz. É pela insensibilidade de meu coração e mente para com o que Deus diz que eu demonstro que não o amo nem o respeito. Se amo um amigo, intuitivamente percebo o que ele quer. Jesus diz: "Sois meus amigos."

Terei desobedecido algum mandamento do Senhor essa semana? Se eu tivesse percebido que se tratava de um mandamento de Jesus, não o teria desobedecido intencionalmente; mas a maioria de nós demonstra tal desrespeito por Deus, que nem sequer ouvimos o que ele diz, e é como se ele não tivesse falado nada.

O alvo de minha vida espiritual é ter uma identificação tal com Jesus Cristo, que sempre escute o que Deus diz; e eu já sei que Deus sempre me ouve (Jo 11.41). Se estou unido com Jesus Cristo, ouço a Deus porque estou sempre interessado em escutá-lo. Um lírio, uma árvore ou um servo de Deus podem transmitir-me a mensagem de Deus. O que me impede de ouvi-lo é que estou envolvido com outras coisas. Não que eu não queira ouvir a Deus, mas é que a minha devoção está voltada para a direção errada. Devoto-me a coisas, ao serviço e a convicções, e Deus pode me dizer o que quiser, mas não o escuto. A atitude de um filho deve ser sempre: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve." Se não tenho me devotado a ouvi-lo, só escuto a voz de Deus em certas ocasiões; no resto do tempo estou envolvido com coisas - coisas que digo que preciso fazer - e assim torno-me como surdo para com ele; isso não é vida prórpria de um filho. Terei ouvido hoje a voz de Deus?

Saturday, February 12, 2011

Tenho que Ouvir?

"Disseram a Moisés: Fala-nos tu e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos." - Êxodo 20.19.

Não desobedecemos a Deus conscientemente; simplesmente não o escutamos. Deus nos deu os seus mandamentos; estão aí, mas não atentamos para eles, não por obediência voluntária, mas porque não amamos e respeitamos a Deus. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra." No momento que percebemos que temos estado o tempo todo "desrespeitando" a Deus, sentimo-nos envergonhados e humilhados, por não lhe termos dado atenção.

"Fala-nos tu não fale Deus conosco." Provamos como amamos pouco a Deus preferindo ouvir seus servos. Gostamos de ouvir os testemunhos das pessoas, mas não desejamos que o próprio Deus nos fale. Por que temos tanto pavor de que Deus nos fale? Porque sabemos que, se ele nos falar, ou teremos que lhe obedecer ou então teremos que dizer-lhe que não lhe obedeceremos. Se o que ouvimos é apenas a voz de um servo, achamos que a ordem não é imperativa e podemos argumentar: "Bem, isso é simplesmente uma idéia dele, embora eu não negue que seja provavelmente a verdade de Deus."

Estarei colocando Deus na humilhante posiçao de tratar-me como filho enquanto o ignoro o tempo todo? Quando, finalmente o escuto, a humilhação que lhe impus ricocheteia em mim: "Senhor, porque fui tão insensível e tão obstinado?" Depois que ouvimos a Deus, o resultado é sempre esse - o verdadeiro gozo de ouvi-lo mistura-se à vergonha de termos demorado tanto tempo a dar-lhe ouvidos.

Thursday, February 10, 2011

Sua Mente Está Vazia de Deus?

"Levantai ao alto os vossos olhos e vede. Quem criou estas cousas?" - Isaías 40.26



Nos dias de Isaías, o povo de Deus estava com a mente vazia de Deus de tanto contemplar a face de ídolos. E Isaías os levou a olhar para os céus - para que começassem a utilizar corretamente a imaginação. Para os filhos de Deus a natureza pode ser uma fonte de vida. Se somos filhos, temos um fabulosos tesouro na natureza. Se usarmos a imaginação para captar essas coisas, veremos que em cada vento que sopra, em cada noite ou dia do ano, em cada sinal do céu, em cada florescer ou fenecer da terra, há uma manifestação real de Deus para nós.

O teste da concentração espiritual consiste em levar cativa a imaginação. Sua imaginação está contemplando a face de um ídolo? Esse ídolo será você mesmo? seu trabalho? sua concepção de como deve ser um obreiro? sua experiência de salvação e santificação? Então sua mente se acha vazia de Deus, e quando você se encontra em dificuldades não tem nenhum poder para superá-las; mal consegue se suster em meio a trevas. Se sua mente estiver mesmo vazia de Deus, não recorra à sua experiência passada; é de Deus que você precisa. Não se volte para si mesmo; tire os olhos de seus ídolos e de tudo o que tem esvaziado a sua mente. Erga-se, aceite o desafio que Isaías dirigiu ao povo, e resolutamente volte sua imaginação para Deus.

Uma das razões de a oração se tornar enfadonha é que não se usa a imaginação; somos incapazes de colocar-nos deliberadamente diante de Deus. Temos que aprender a ser "pão partido"e "vinho derramado" na intercessão, mais do que no contato pessoal. A imaginação é a capacidade com que Deus dota seus filhos para que saiam de si mesmos e entrem em planos de relacionamento com ele de que nunca desfrutam.

Wednesday, February 9, 2011

Você Está Espiritualmente Exausto?

"O eterno Deus... nem se cansa nem se fatiga." Isaías 40.28

A exaustão significa que as forças vitais se esgotaram. A exaustão espiritual nunca é decorrente do pecado, mas do serviço; e estar ou não exausto depende de onde nos "reabastecemos" espiritualmente. Jesus disse a Pedro, "Apascenta as minhas ovelhas", mas não lhe deu nada para alimentá-las. O processo pelo qual somos transformados em "pão partido" e "vinho derramado" implica em sermos alimento para os outros até que eles aprendam a alimentar-se de Deus; em sermos sugados por eles até a última gota. Trate de "reabastecer-se" espiritualmente, senão não tardará muito a entrar em total exaustão. Antes que outras pessoas aprendam a receber a vida diretamente do Senhor Jesus, elas têm que recebê-la através de nós; temos que ser literalmente "sugados" até que elas aprendam a tirar seu alimento de Deus. É nossa obrigação para com Deus estar o melhor possível espiritualmente, tanto para com suas ovelhas como para com ele.

Acaso a maneira pela qual você tem servido a Deus o arrastou de tal forma que o levou à exaustão? Se assim o for, então reavive seu interesse. Qual foi a motivação do seu serviço? Foi sua piedade por outros ou a redenção de Jesus Cristo? Examine sempre a origem de suas ações e não esqueça onde está sua fonte de energia. Você não tem o direito de dizer: "Ó Senhor estou tão exausto!" Ele o salvou e santificou para exauri-lo. Deixe-se exaurir por Deus, mas lembre-se de que é ele quem o "reabastece". "Todas as minhas fontes estão em ti."

Tuesday, February 8, 2011

Santificação Instantânea e Insistente

"O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo." - 1Tessalonicenses 5.23,24

Quando oramos pedindo a santificação, será que estamos preparados para acatar o padrão que esses versículos apresentam? Encaramos o termo santificação com muita superficialidade. Estaremos preparados para pagar o preço da santificação? Ela nos custará uma considerável redução de nossos interesses terrenos e uma imensa ampliação de nossos interesses em Deus. A santificação é uma absorção total da mentalidade de Deus. Significa que todos os recursos do corpo, da alma e do espírito serão acorrentados e separados exclusivamente para o propósito de Deus. Estaremos preparados para que Deus faça em nós todas as coisas para as quais nos separou? E, depois que ele tiver feito o seu trabalho em nós, estaremos preparados para nos separarmos a nós mesmos para Deus, como Jesus o fez? "A favor deles eu me santifico." A razão por que alguns de nós não entraram na experiência da santificação é que ainda não assimilamos o que é santificação do ponto de vista de Deus. Santificar-se é tornar-se um com Jesus, a ponto de que a mesma disposição que o governou nos governe. Estaremos preparados para pagar o preço que isso nos custará? Custará a remoção de tudo aquilo que não é de Deus.

Estaremos preparados para assumir plenamente essa oração do apóstolo Paulo? Estaremos preparados para dizer: "Senhor, torna-me tão santo quanto podes santificar um pecador salvo pela graça?" Jesus orou para que fôssemos um com ele, assim como ele é um com o Pai. A única e exclusiva característica da presença do Espírito Santo numa pessoa é uma forte semelhança de família com Jesus Cristo, e a libertação de tudo o que não for semelhante a ele. Estaremos preparados para nos separar de tudo para que o Espírito Santo opere em nós?

Monday, February 7, 2011

A Luz que Falha

" E todos nós com o rosto desvendado, contemplando... a glória do Senhor". - II Coríntios 3.18

O servo de Deus deve viver tão bem sem a assistência de outros que nunca perceba que está só. Nas primeiras fases da vida cristã as tristezas nos sobrevêm: pessoas que costumavam ser luzes se apagam, e as que costumavam ficar ao nosso lado se vão. Temos que nos habituar tanto a isso que nunca saibamos que estamos sós. "Todos me abandonaram...Mas o Senhor me assistiu". ( II Timóteo 4.16-17). Temos que construir nossa fé , não sobre luzes mortiças, mas sobre a luz que nunca se apaga. Quando os "grandes" homens se vão, entristecemo - nos, mas depois compreendemos que eles estavam destinados a partir, que a única coisa que permanece é contemplarmos por nós mesmos a face de Deus.

Não permita que nada o impeça de olhar fixamente a face de Deus com relação a você e suas convicções; e todas as vezes que você for pregar, busque primeiro a face de Deus sobre estas coisas , então a glória permeará tudo. Obreiro cristão é aquele que sempre busca a face de Deus antes de falar às pessoas. A características do ministério de Cristo é a da glória inconsciente que o permeia. "Não sabia Moisés que seu rosto resplendia, depois de haver Deus falado com ele".

Não fomos chamados para exibir nossas dúvidas ou para revelar os êxtases de nossa vida com Deus. O segredo da vida do obreiro é manter - se o tempo todo sintonizado com Deus.

Sunday, February 6, 2011

A Disciplina do Desânimo

"Ora, nós esperávamos... mas depois de tudo isto, é já este o terceiro dia..." Lucas 24.21

Todos os fatos citados pelos discípulos estavam certos; mas as inferências que eles tiraram de tais fatos estavam erradas. Tudo o eu espiritualmente cheira a desânimo está errado. Se a depressão e a opressão me visitam, sou o culpado. Deus não tem culpa; nem ele, nem ninguém mais tem. O desânimo tem duas causas possíveis: ou a satisfação ou a insatisfação de uma concupiscência. Concupiscência significa: tenho que obter isto imediatamente. A concupiscência espiritual me leva a exigir uma resposta de Deus, em lugar de buscar o Deus que me dá a resposta. O que eu estava querendo que Deus fizesse? E hoje - momento presente - já é o terceiro dia, e ele não o fez; portanto, creio ser justificável estar desanimado ou abatido e culpando a Deus. Sempre que insistirmos que Deus responda à oração, estaremos no caminho errado. O verdadeiro sentido da oração é que cheguemos à Deus, e, não obtenhamos uma resposta. É impossível estar ao mesmo tempo fisicamente bem e desanimado. O desânimo é sinal de doença, e o mesmo acontece espiritualmente. O desânimo espiritual é errado, e somos sempre os culpados por ele.

Buscamos visões do céu, terremotos e trovões do poder de Deus (o fato de estarmos desanimados é prova disso), e nunca nos passa pela cabeça que Deus está o tempo todo presente nas coisas e nas pessoas comuns que nos cercam. Se cumprirmos primeiro o dever que está diante de nós, veremos a Deus. Uma das mais maravilhosas revelações de Deus nos vem quando descobrimos que é nas coisas comuns que a divindade de Jesus Cristo se manifesta.

Saturday, February 5, 2011

Você Está Pronto Para Ser Oferecido?

"Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação obre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e com todos vós me congratulo." - Filipenses 2.17.

Você está disposto a ser oferecido a serviço dos fiéis - a derramar o seu sangue sobre o sacrifício da fé de outros? Ou você diz: "Ainda não vou ser oferecido; não quero que Deus escolha o meu serviço. Quero eu mesmo escolher o cenário de meu próprio sacrifício; quero que as pessoas de minha escolha assistam e digam: "Muito bem!"

Uma coisa é seguir a trilha solitária com digno heroísmo, mas, quando a rota traçada por eus para você implica em que seja capacho para os pés de outros, isso já é outra coisa. Suponhamos que Deus queira ensiná-lo a dizer: Sei estar humilhado." Está pronto para ser oferecido dessa maneira? Está pronto a ser menos que um zero à esquerda - tão insignificante que nunca volte a ser lembrado em relação ao serviço que prestou? Está disposto a gastar e a ser gasto? Não ser servido mas servir? Há daqueles que pensam que não podem fazer trabalhos servis e continuar sendo santos, porque isso estaria abaixo da sua dignidade.

Friday, February 4, 2011

A Dominante Majestade do Poder Pessoal

"Pois o amor de Cristo nos constrange." 2 Coríntios 5.14.
Paulo diz que é governado, dominado pelo amor de Cristo e seguro por ele como que por um torninho. Poucos de nós sabem o que seja estar preso assim pelo amor de Deus, porque estamos presos apenas pela força de nossa experiência. A única coisa que prendia Paulo a ponto de nada mais haver em seu horizonte, era o amor de Deus. "O amor de Cristo nos constrange"; quando percebemos essa realidade em alguém concluímos que nunca poderemos confundi-la, pois concluímos que o Espírito de Deus está atuando firmemente nessa vida.

Quando nascemos de novo, do Espírito de Deus, pomos a ênfase no que Deus fez por nós, e é justo que assim o seja. Mas o batismo com o Espírito Santo muda para sempre essa nossa colocação e começamos a perceber o que Jesus quis dizer quando falou: "Sereis minhas testemunhas". Não testemunhas do que Jesus pode fazer - isso seria um testemunho elementar - mas "minhas testemunhas". Consideremos tudo o que nos acontece como se estivesse acontecendo a ele, quer se trate de elogio ou de acusação, perseguição ou aprovação. Ninguém pode posicionar-se dessa forma em Jesus Cristo sem ser constrangido pela majestade de seu poder pessoal. É a única coisa que realmente importa, e o mais estranho é que essa é a última coisa que o obreiro cristão percebe. Paulo diz que é dominado pelo amor de Cristo, razão por que ele age como age. Os homens podem chamá-lo de louco ou de sensato, pouco lhe importa; ele vive apenas por um objetivo: persuadir os homens quanto ao juízo de Deus r ao amor de Cristo. Só essa entrega total ao amor de Cristo produz fruto na vida; e a impressão que sempre deixa é a do poder e da santidade de Deus, nunca de nossa própria santidade.

Thursday, February 3, 2011

O Lado Infamante do Relacionamento

"Temos chegado a ser considerados lixo do mundo" - 1 Coríntios 4.9-13.

Essas palavras não são exagero. A razão por que não se aplicam a nós, que nos dizemos ministros do evangelho, não é porque Paulo teria exagerado ao proferí-las, mas porque nosso comprometimento é bastante discreto a ponto de não nos permitirmos ser comparados a escórias. "Preencher o que resta das aflições de Cristo" não é prova de santificação, mas de estar "separado para o evangelho".

"Não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos", diz Pedro. Se estranharmos as coisas com que nos deparamos, é porque somos covardes. Nosso discreto comprometimento nos mantém afastados da lama: "Eu não me curvarei, não me dobrarei." Não será preciso que o faça; você poderá ser salvo por um triz se o quiser. Poderá negar-se a deixar que Deus o considere separado para o evangelho. Ou então poderá dizer: "Não me importo se for tratado como a escória do mundo, contanto que o evangelho seja proclamado. "O servo de Jesus Cristo é aquele que está disposto a caminhar para a morte pela realidade do evangelho de Deus. Quando alguém se considera decente tem contato com a baixeza, com a imoralidade e a traição, sua reação é tão ofensiva à santidade, que o coração se fecha em desespero. A maravilha da realidade redentora de Deus está em que nem mesmo o pior e o mais vil pecador tocará os limites do amor divino. O que Paulo disse não foi que Deus o separou para mostrar como poderia transformá-lo num homem notável, mas "para revelar seu Filho em mim".

Wednesday, February 2, 2011

A Compulsão do Chamado

A Compulsão do Chamado

"Ai de mim, se não pregar o evangelho!" - 1 Coríntios 9.16.



Cuidado para não tapar os ouvidos ao chamado de Deus! Todos os que são salvos são chamados a dar testemunho disso; não são chamados para pregar, apenas para ser um exemplo na pregação. Paulo refere-se às "dores" que lhe causava a compulsão de pregar o evangelho. Nunca associemos isso que Paulo diz ao fato de vidas entrarem em contato com Deus e serem salvas. Não há nada mais fácil do que ser salvo, porque essa é a obra soberana de Deus: "Vinde a mim e eu vos salvarei." O Senhor nunca estabeleceu as condições do discipulado como sendo as condições para a salvação. Estaremos destinados à salvação através da cruz de Jesus Cristo. O discipulado traz consigo uma opção: "Se alguém quiser vir..."

Essas palavras de Paulo têm a ver com o tornar-se servo de Jesus Cristo. Deus nunca nos pede permissão para decidir o que faremos ou para onde iremos. Deus faz de nós pão partido" e "vinho derramado" para o grado dele. Ser "separado para o evangelho" significa ouvir o chamado de Deus; e, quando começamos a ouvir esse chamado, passamos a viver uma agonia realmente digna desse nome. Todas as nossas ambições são logo podadas; todo desejo de viver para nós mesmos, sufocado; todas as perspectivas pessoais desvanecem por completo e se apagam - exceto uma coisa: "separado para o evangelho". Ai da pessoa que tentar andar em qualquer outra direção depois de receber esse chamado. O objetivo desta escola é levá-los a descobrirem de Deus encontrará aqui um homem ou uma mulher que se interessa em proclamar o evangelho; a verem se Deus tem a posse garantida de sua vida. E, depois, cuidado com os concorrentes!

Tuesday, February 1, 2011

O Chamado de Deus

"Não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho." - 1 Coríntios 1.17

Paulo declara aqui que o chamado de Deus é para pregar o evangelho; mas lembre-se do que Paulo entende por "evangelho", ou seja, a realidade da redenção em nosso Senhor Jesus Cristo. Temos a tendência de fazer da santificação a meta final de nossa pregação. Paulo alude à experiência pessoal do crente à guisa de ilustração, nunca como um objetivo em si mesmo. Não existe nenhum texto que nos mande pregar salvação ou santificação; somos enviados a apresentar Jesus Cristo (João 12.32). Dizer que Jesus Cristo sofreu na redenção para redimir o mundo inteiro e colocá-lo íntegro e reabilitado perante o trono de Deus. O fato de que a redenção pode ser experimentada por nós é uma ilustração do poder da realidade dela, mas não é essa a finalidade da redenção. Se Deus fosse humano, como haveria de sentir-se desalentado e cansado dos constantes pedidos que fazemos pela nossa salvação, pela nossa santificação. Abusamos de suas energias, de manhã à noite, pedindo coisas de nosso próprio interesse - algo de que eu quero ser liberto! Quando percebemos a realidade fundamental do evangelho, nunca mais voltaremos a incomodar Deus com pequenas lamúrias pessoais.

O anseio da vida de Paulo era proclamar o evangelho de Deus. Ele aceitava desgostos, desilusões, tribulações, apenas por uma razão - porque esses reveses o mantinham em inabalável devoção ao evangelho.